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Físicos usam IA para diminuir doses de radiação em tomografias pediátricas


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Imagem obtidas por diferentes métodos. Fonte: Physics World

Pesquisadores japoneses da Kumamoto University demonstraram que é possível usar uma técnica conhecida como Deep learning-based Reconstruction (DLR) para diminuir de forma substancial a dose de radiação em crianças na tomada de imagem por tomografia computadorizada.


O estudo foi publicado na revista American Journal of Roentgenology e mostra que a técnica não reduz a qualidade da imagem, podendo até mesmo melhorá-la ao reduzir o ruído gerado pelo aparelho. Para tanto, foram feitas imagens usando três técnicas, incluindo a DLR em crianças de seis anos ou menos que foram analisadas por dois especialistas diferentes. Também foram feitos testes em um simulador de tecido biológico conhecido como phantom. Em ambos os testes a técnica se mostrou superior às concorrentes mesmo em doses de radiação 54% menores (1.9 mGy em relação aos exames comuns com radiação de 4.0 mGy).


Crianças são mais sensíveis à radiação ionizante (usada nestes exames) do que adultos, o que torna o uso da menor dose possível um dos grandes objetivos na pesquisa de tomografia pediátrica.


O uso de inteligência artificial tem ganhado cada vez mais aplicações nas pesquisas acadêmicas das mais diversas áreas, o que será que vem pela frente? O futuro está na inteligência artificial e nas redes neurais?


Fonte e saiba mais:



[2] NAGAYAMA, Yasunori et al. Radiation Dose Reduction for 80-kVp Pediatric CT Using Deep Learning-Based Reconstruction: A Clinical and Phantom Study. American Journal of Roentgenology, 2022.


1 comentário


leonardocardoso
22 de set.

A ideia de reduzir as doses de radiação em tomografias computadorizadas em crianças com o auxílio da IA parece muito interessante: afinal, estamos falando de saúde, onde cada passo em direção à segurança é importante. As tecnologias não substituem os médicos, mas os ajudam a encontrar o equilíbrio ideal entre a qualidade da imagem e a exposição mínima do organismo. Esse é exatamente o caso em que a ciência trabalha diretamente para o futuro — preservando o que há de mais valioso.


Isso me faz pensar em paralelos com as finanças. Eu também já procurei uma maneira de “reduzir a dose de risco” para não sobrecarregar a mim mesmo e ao meu orçamento com estresse desnecessário. Foi então que descobri…


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