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Pesquisador brasileiro ganha prêmio por defesa dos dados do INPE


Ricardo Galvão, pesquisador do Instituto de Física da USP.


A Associação Americana para o Avanço da Ciência concedeu no dia 10 de Fevereiro de 2021 o Prêmio de Responsabilidade e Liberdade Científica a Ricardo Galvão, ex-diretor do INPE e pesquisador do Instituto de Física da USP. Esta honraria se deve à defesa realizada por Galvão dos dados relativos ao crescimento do desmatamento da Amazônia Brasileira em 2019, que recebeu diversas críticas do governo federal e acabou em sua exoneração da diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.


O prêmio criado em 1980 homenageia pesquisadores que defendem a Ciência em situações desafiadoras, como quando colocam em risco sua segurança profissional ou física. Mesmo após sua exoneração, em agosto de 2019, Galvão continuou a defender a integridade dos dados apresentados pelo INPE. Em palestra na USP disse: “a ciência sempre sofreu pressão de poderosos e seus resultados incomodam bastante; e as vezes em que os cientistas recuaram, não foi bom para a humanidade”.


O INPE é reconhecido internacionalmente por seu sistema de detecção de queimadas e corte ilegal de árvores. O Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER) tem a capacidade de rapidamente detectar pontos de desmatamento ilegais para avisar agentes do IBAMA e autoridades responsáveis que podem parar a atividade ainda em andamento. Com toda esta tecnologia, além do PRODES (Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, outro projeto também situado no INPE que captura dados através ddo satélite LANDSAT), o INPE foi capaz de mostrar um aumento de 88% de desmatamento da floresta amazônica em Junho de 2019 em relação ao ano anterior.


Outro homenageado na mesma cerimônia foi Carlos Nobre, ambientalista brasileiro de fama internacional, recebendo o Prêmio de Diplomacia Científica por seu longo trabalho atuando no entendimento da biodiversidade amazônica e dos povos indígenas da região. Nobre e outros estudiosos concordam que se o desmatamento superar um número que está entre 25% e 40%, a Amazônia irreversivelmente se tornará uma Savana.


No ano de 2020, o INPE registrou novo aumento na taxa de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira de 9,5%, sendo a maior taxa desde 2008. Em números concretos, entre Agosto de 2019 e Julho de 2020, foram desflorestados 11.088 km2.


Referências e saiba mais


[2] Carlos Nobre to Receive Science Diplomacy Award for Amazon Climate Efforts, American Association for the Advancement of Science.




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